quinta-feira, 2 de agosto de 2012

UMA CRIANÇA ESPECIAL



No Brooklin, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais.
Algumas crianças permanecem ali por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para escolas comuns.
Em um jantar beneficente o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos presentes.
Depois de elogiar a escola e a dedicação do pessoal, perguntou ele:
“Onde está a perfeição do meu filho Pedro, se tudo que Deus faz é perfeito? Meu filho não pode entender as coisas como as outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?”
Todos ficaram chocados com a pergunta e com a tristeza daquele pai. Mas ele continuou:
“Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.”
Então ele contou a seguinte história sobre seu filho Pedro:
“Uma tarde Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam estavam jogando beisebol.
Pedro perguntou-me:
_Pai, acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria no time.  Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor buscando aprovação de seus companheiros de time, e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação ele assumiu a responsabilidade e disse:
_ Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar em nosso time e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.  
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o time jogar. No final da oitava rodada o time de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, o time de Pedro marcou novamente e agora com dois foras e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar. Um questionamento, porém, veio à minha mente: o time deixaria Pedro, de fato, rebater nestas circunstâncias e jogar fora a chance de ganhar o jogo?
Surpreendentemente foi dado o bastão á Pedro. Todo mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.
Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e o perdeu.
Um dos companheiros do time de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.  
O lançador deu novamente alguns passos para trás para lançar a bola suavemente para Pedro.
Quando veio o lance, Pedro e seu companheiro de time balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.
Ao invés disso o lançador pegou a bola e lançou-a em uma curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
Então todo mundo começou a gritar:
_Pedro corra para a primeira base. Corra para a primeira!
Nunca em sua vida ele tinha corrido... Mas ele saiu em disparada para a linha da base, com os olhos arregalados e assustado.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro prá fora, pois ele ainda estava correndo. Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, e assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.
Todo mundo gritou:
_Corra para a segunda, corra para a segunda base.
Pedro correu então para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente a base principal. Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:   
_Pedro, corra para a base principal!
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói como se ele tivesse vencido o campeonato e ganhado o jogo para o time dele.
Naquele dia, disse o pai com lágrimas caindo sobre a face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus! Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!
Isto é um fato verídico. Lindo, emocionante e verídico.
Então, que tal compartilhar?
Eu sei que nem para todos os amigos você poderá mandar. É preocupante que coisas grotescas, vulgares cruzem livremente o ciberespaço, mas se você decidir enviá-la não será para muitos de sua lista, porque não está seguro quanto ao que eles acreditam ou pensarão de você.
Estamos mais preocupados com o que as pessoas vão pensar de nós, do que o que Deus espera de nós. Contudo, tenhamos certeza que, se quisermos, poderemos transformar nossas vidas e fazer sempre o melhor para todas as pessoas.

Fonte: Contando Histórias- Marina Cassino de Almeida.

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