Aconteceu dia cinco de outubro no Fórum de Raul Soares uma Audiência Pública, coordenada e agendada pelo Ministério Público, a fim de tratar da Regulamentação do Trânsito no Município. Estiveram presentes diversos segmentos da sociedade entre elas o Presidente da Câmara Rui do Jipe; Ramiro Grossi, vereador e presidente da Comissão de Meio Ambiente; Ramilson Silva Lopes, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais; Cláudio Marcos Pires, representante da Associação Comercial; Paulo Afonso, Gilberto Mendes e José Cláudio Clemente, representantes dos Taxistas; Ten. Sanglard representando a Polícia Militar e José Luiz Rodrigues, representante do executivo, entre outros.
Abrindo a pauta o promotor de Justiça, Dr. Breno Costa da Silva Coelho ressaltou a preocupação com o trânsito da cidade, que precisa ser norteado com parâmetros que permitam a viabilidade de seu fluxo; esclareceu, ainda, que a finalidade desta audiência era a de estabelecer estes critérios contando com a legitimidade da população e dos seguimentos da sociedade. E falou sobre os compromissos assumidos pelo prefeito municipal, em 22 de setembro de 2011, no que tange a regularização do trânsito, em especial a necessidade da criação do Conselho Municipal de Trânsito.
Vários representantes de classes fizeram o uso da palavra. Entre elas José Luiz que falou sobre o projeto de reestruturação do centro, que deve ser levado em consideração, sob pena de se perder dinheiro e tempo com discussões que são inviáveis ou, até mesmo, desnecessárias. Antônio Leal Dutra, convidado do Ministério Público, falou sobre a má vontade política do poder executivo em organizar o trânsito, salientando sobre a forma como foi aprovada a Lei que criou o Conselho Municipal de Trânsito. Ten. Sanglard argumentou sobre a importância de uma participação coletiva da comunidade e dos poderes constituídos, em promover a regularização e a reeducação no trânsito não deixando esta tarefa apenas nas mãos da polícia; uma vez que antes de multar é preciso informar, instruir e viabilizar meios para que isto aconteça, a começar pela constituição do Conselho Municipal de Trânsito.
Ao final da audiência foram fixadas as seguintes metas a serem perseguidas pelos participantes:
a) Que seja efetivada a composição do Conselho Municipal de trânsito, no prazo de 30 dias.
b) Que seja ministrado curso aos conselheiros pela juíza e pelo promotor da comarca, para conscientização do papel que terão que desempenhar.
c) Submissão das questões emergenciais do trânsito ao Conselho, no prazo de 60 dias
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