Atendendo aos pedidos de Maurício Noronha e D. Aparecida Tartáglia a administração pública começou, com três meses de atraso, a “poda” das árvores antigas do jardim Velho.
A medida dividiu opiniões e assustou muita gente, que passava pelo jardim. Muitos acharam até, que as árvores seriam derrubadas uma vez que para a “poda” os funcionários da prefeitura estavam usando foice e machado.
Tudo errado!
As árvores precisam de poda, mesmo, uma vez que o Jardim Velho está muito escuro à noite oferecendo perigo à população; sem contar com o fato de que, como as copas das árvores estão muito altas e fechadas impedem a passagem do sol deixando o jardim úmido, e o Coreto acaba se transformando em grande um foco de mosquito da dengue.
Acontece que esta “poda” deveria ser feita na época certa, no início da primavera, por profissionais e com as ferramentas certas. E não foi o que aconteceu.
Os funcionários da prefeitura atendendo ordens, é claro, encararam o jardim velho e suas árvores quase centenárias como desbravadores: munidos de foice e machado foram abrindo caminho, literalmente “treparam” nas árvores, e dá-lhe foice e machadadas.
Um perigo! Para segurança no trabalho, ZERO; para o risco de morte ou de um acidente grave envolvendo os funcionários que realizam a poda, DEZ.
Mas a luta continua, companheiros. Nossos desbravadores conseguiram “podar” apenas uma árvore e ainda faltam quatro. E quando o “trabalho” terminar, já que a “poda” não foi feita por profissionais, as árvores do Jardim Velho ficarão parecendo flagelados depois da enchente. Arrasadas, coitadas!
Está mais do que na hora, aliás, passando da hora, da Administração Pública providenciar para os funcionários da Prefeitura um curso de poda em árvores. E também, já passou da hora, de adquirir para eles as ferramentas necessárias para a realização deste trabalho. Entre eles uniforme de segurança, afinal eles sobem nas árvores, sentam no tronco e começam a serrar, ou foiçar ou a dar machadadas, como nos desenhos animados, lembram?
Mas não se preocupem. A natureza tem poder de cura e sempre volta ao seu estado natural. Ainda bem.
Enquanto isto nós homens, ficamos aqui; alguns mais do que outros, “exercendo seus podres poderes”.
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